Diga-me com quem andas, que te direi quem tú és. (2)
- Valentes de Davi
- 9 de out. de 2024
- 3 min de leitura
"Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes." I Coríntios 15:33
Desde o princípio, a Bíblia nos mostra que Deus criou-nos para o relacionamento, com Ele, com o mundo criado e com outras pessoas. Fomos criados como seres relacionais. E esse relacionamento com as pessoas a nossa volta, são de certa forma boas ou más, de acordo com quem são e quais ações praticam.
Tomamos como exemplo nesse segundo estudo de célula a vida de um personagem muito ilustre das páginas da Bíblia:
D A N I E L
O profeta Daniel é um exemplo bíblico de jovem comprometido com Deus, que perseverou e não foi vacilante embora estivesse envolvido por muitas pessoas:
Os influenciadores do bem (discipuladores):
Seus pais (Daniel 2.23)
Foram eles os responsaveis em educar e construir um referencial na vida deste jovem.
Os amigos:
Misael, Hananias e Azarias (Daniel 1.6).
Esses três amigos tinham as mesmas características que Daniel, onde um se colocava a disposição do outro, foram educados da mesma forma, adoravam o mesmo Deus e com a mesma essência.
Os discípulos:
Dario rei do império medo-persa (Daniel 6.28 e 11.1).
Um laço de relacionamento e ensinamento quanto as verdades de Deus foram estabelecidas através dessa 'amizade'; ao ponto de fazer com que o rei não dormisse uma noite, pelo fato de estar preocupado com Daniel.
Os solidários (apoiadores):
Aspenaz o eunuco do rei (Daniel 1.3,9)
Ele era um oficial da corte babilônica que servia a Nabucodonosor II, rei do Império Babilônico. Era responsável por selecionar, coordenar e converter prisioneiros de guerra em eunucos, para servirem na corte do rei. Embora desconhecesse o Deus de Daniel, não o impedia de exercer sua fé.
Os influenciadores do mal (fruta podre):
Sátrapas e prefeitos da Babilônia (Daniel 6.4).
Assim como esses sátapras no tempo de Daniel, acontecem também nos dias de hoje; pessoas que não exercem a mesma fé que nós, desejando o mal e até planejam maldades contra as nossas vidas. Desses, afirmo com grande clareza para o bem de sua vida - se afaste! Não se relacione! Não se contamine com as palavras e as ações vinda de gente assim.
CONCLUSÃO
Daniel era um homem de “espírito excelente” (Daniel 5.11,12), com certeza tinham muitos admiradores e seguidores, bem como outros inimigos que o texto não descreve. Foi fiel ao que aprendeu de seus discipuladores, foi companheiro inseparável de seus amigos, foi um mestre exemplar para seus discípulos, e sábio com os simpatizantes, aproveitando cada oportunidade que a vida oferecia.
Não sabemos de outras pessoas que tenham sido discipuladores de Daniel depois que foi para a Babilônia, embora provavelmente tenha recebido uma excelente formação na infância e falava muito de seus pais em suas orações, onde sete vezes menciona “Deus de meus pais” (Daniel 2.23; 9.6,8,16; 11.24,37,38). Isso prova que os pais de Daniel foram excelentes discipuladores.
Daniel também tinha pessoas próximas que eram seus amigos e que buscavam a Deus junto com ele, onde enfrentaram juntos as adversidades lá encontrada.
Fez discípulos no reino onde era admirado e influenciou diretamente o reinado de Dario o medo.
E com quem era contrário aos seus ideais ("fruta pobre"), mantinha-se firme, preferindo resolver as questões em oração do que discutir.
COM QUEM VOCÊ ESTÁ SE RELACIONANDO NESSA VIDA?
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