Escravo ou Liberto? Qual a sua escolha?
- Valentes de Davi
- 15 de jun. de 2022
- 2 min de leitura

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:36
Na antiguidade, era comum o comércio de escravos e era habitual vê-los em praça pública.
Eles eram facilmente identificados porque levavam marcas em seu corpo ou argolas presas em seus narizes, ou até mesmo na ponta dos seios ou umbigos; e quem tivesse os recursos necessários podia comprar qualquer um deles.
A escolha de compra e venda era definida pelas qualidades que cada um apresentava para o futuro senhor.
Os escravos não tinham direito a opinar e não tinham vontade própria.
ILUSTRAÇÃO A SER CONTADA
Em certa ocasião, um homem de negócios chegou ao mercado de escravos e comprou uma mulher muito bela. Ela se sentiu aterrorizada, pois não sabia o que o futuro lhe reservava; tinha consciência de que poderia se transformar em escrava sexual daquele homem, ou talvez ele lhe designasse os trabalhos mais pesados. Quando se viu diante de seu novo dono, cuspiu-lhe no rosto, num gesto de impotência e frustação. O senhor não reagiu agressivamente, como ela esperava, mas pegou um lenço e limpou o rosto; então tomou o documento que dava a ele completo direito legal sobre ela e o colocou em suas mãos: “Você é dona do seu próprio destino”, disse ele a escrava que havia comprado momentos antes. Deu meia volta e afastou-se dela. A mulher, surpresa com que estava acontecendo, correu atrás daquele homem e pediu-lhe, humildemente, para permanecer ao seu lado e poder servi-lo.
ÉRAMOS ESCRAVOS
Jesus fez algo semelhante por nós, pois, de certo modo, estávamos no mercado de escravos e haviam marcas sobre nós, assim como amarras (argolas) que nos prendiam e que serviam para nos direcionar para onde o nosso antigo dono (diabo) quisesse nos levar.
Um dia, Jesus passou e nos viu no mercado de escravos, e fomos agradáveis aos Seus olhos. Não pelo que tínhamos a oferecer ou pelas nossas qualidades.
Ele decidiu pagar um preço pelo nosso resgate, e esse preço foi o Seu sangue.
RECUSA
Mas assim como a mulher da história contada à pouco, muitas vezes agimos assim; embora Ele nos dê a nossa liberdade, cuspimos no Seu rosto, afligimos Seu coração e O entristecemos profundamente, cada vez que O recusamos em nossa vida.
Às vezes, mesmo já O servindo como nosso Senhor, não fazemos por inteiro a Sua vontade. O deixamos em segundo, terceiro ... e até em último lugar, na lista de nossas prioridades.
CONCLUSÃO
A morte e ressureição de Jesus na Cruz do Calvário é o evento, mais significativo que poderia ter acontecido no mundo espiritual, repercutindo em todas as demais esferas de nossa vida - física, social e moral.
Portanto, é imprescindível que, se desejamos experimentar todos os benefícios dessa nossa liberdade vinda do Seu sacrifício, tenhamos a humildade suficiente para reconhecer que tudo quanto possuímos e adquirimos vem de Jesus, e a única coisa que Ele nos pede é o nosso coração e a nossa obediência.
E hoje, qual será a sua escolha? Ser Escravo ou Liberto?
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